17 de março de 2012

Desafios da gestão pela qualidade

 Estamos presenciando através dos meios de comunicação uma avalanche de referências a respeito das dificuldades de competitividade por que passam as micro e pequenas empresas. Os assuntos centralizam-se em torno da reforma tributária, altas taxas de juros, financiamentos, folha de pagamentos, negociação com fornecedores, inadimplência, créditos, impostos, capital de giro, concorrência e competitividade. Enfim, a palavra chave é a competitividade.
Queremos neste artigo, clarear e amenizar um pouco esta situação, oferecendo aos nossos empresários uma reflexão, pois sabemos a importância e o que representam para a economia nacional na geração de emprego e renda. A nossa proposta para reflexão parte do princípio de que os pequenos e micro empresários, na pessoa de seu proprietário ou diretor, devem se conscientizar da importância que a oportunidade atual lhes está oferecendo para iniciar um processo de melhoria em suas empresas.
O mercado tem mostrado que a implantação de uma Gestão pela Qualidade Total torna as empresas mais produtivas e competitivas. Não podemos esquecer que por trás dos pequenos negócios, estão pessoas que ao mesmo tempo administram, compram, vendem, vão ao banco, realizam pagamentos, enfim são em muitos casos o “faz tudo” nas empresas.
Entretanto, é esta mesma pessoa que precisa parar por um instante e tomar uma decisão que rapidamente mudará os destinos, para melhor, de seu negócio, promovendo melhorias, cujos reflexos imediatos ocorrerão na maior competitividade e na elevação da satisfação dos Clientes.
A seguir relacionamos os desafios a serem enfrentados pelos empresários na implantação de uma Gestão pela Qualidade Total.
O primeiro desafio será desenvolver um Gerenciamento participativo interno, mudando a maneira antiga de “tocar” o negócio, para um novo modelo, com planejamento estratégico e mais participação, o que resultará também na maior motivação dos funcionários.
O segundo desafio será utilizar o planejamento como ferramenta em todas as atividades da empresa, seja ela de qualquer natureza, com o objetivo de evitar ações impensadas, que na maioria das vezes geram altos custos, desperdícios e falhas de toda espécie.
O terceiro desafio será monitorar continuamente o ambiente interno e externo da empresa, registrando, pesquisando e analisando as variações, incluindo a satisfação dos Clientes, o que garantirá o contínuo aprimoramento de seus serviços.
O quarto desafio será deixar de vez a informalidade. O mercado atual não comporta mais decisões informais com base na intuição, pois elas têm contribuído para a perda de competitividade.
Uma administração moderna não permite esse tipo de decisão, exigindo, velocidade e agilidade, e este desafio será obtido com a prática da Gestão pela Qualidade Total. A maior dificuldade nesta mudança, está na cultura de nossos empresários, resistentes a modelos de gestão onde a participação dos funcionários é a principal exigência.
Portanto, a aplicação dos princípios da Gestão pela Qualidade Total, é uma questão de sobrevivência e aumento da competitividade para milhares de empresas de micro e pequeno porte por esse Brasil afora.
Cultivar os novos hábitos da Gestão pela Qualidade Total passa a ser a tábua de salvação de nossos pequenos empresários, para assim elevarem a competitividade, num cenário de altíssima concorrência e de muitas dificuldades.
São decisões simples de tomar e que levarão a empresa a uma nova realidade em pouco tempo. Os resultados imediatos logo aparecerão, como maior motivação dos funcionários, melhor organização interna, maior colaboração, redução dos custos operacionais, menos desperdícios, maior produtividade, elevação no espírito da equipe, melhor planejamento das atividades, maior satisfação dos Clientes, e, por fim, uma maior competitividade da empresa.



Fonte: Samuel Paz

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