23 de junho de 2012

O que é Administração Financeira?


Não é raro encontrarmos com pessoas que não conseguem se familiarizar com os números dentro e fora das empresas. Diga-se de passagem... até mesmo seus proprietários desconhecem algumas técnicas que poderiam e podem minimizar perdas e proporcionar lucratividade ao negócio.
Diante desta “dificuldade” com o mundo dos números, me surgiu fortemente o interesse em desenvolver um conjunto de termas voltados especialmente para a área financeira.
Penso que os empreendedores e donos de seu negócio precisam estar antenados e buscar informações em várias áreas da ciências, mas destaco apenas três. Distintas, mas altamente complementares, garantindo dados e informações para os tomadores de decisões das organizações - Entenda-se “dados” como um “conteúdo bruto” e “informação” como conteúdo trabalhado, lapidado e bastante específico. São eles: A Administração de Empresas, a Contabilidade e a Economia.
A Administração estuda as empresas como um todo, seus processos, seus recursos, etc. Já a contabilidade, também estuda as empresas, mas precisamente a mutação de seu patrimônio. E por fim, a Economia estuda o processo de produção, distribuição e circulação de bens e serviços, ou seja, a movimentação da riqueza.
O que elas têm em comum? Elas estudam intrinsecamente o capital, o dinheiro, as finanças. Todo planejamento financeiro que um dia você já fez ou irá fazer, levou e levará em consideração informações destas três áreas. Fato. Basicamente a Administração financeira estuda as seguites situações: análise, planejamento e controle financeiro, decisões de investimentos e financiamentos; e dentro deles também possuem seus desdobramentos.
Passada a introdução, começo com um ditado popular bastante conhecido que diz: “o olho do dono é que engorda o gado”. E este mesmo olho, que engorda a empresa com todo cuidado possível, a desnutri. Percebe-se que grande parte dos donos ou sócios de um negócio tem como principal e às vezes como único objetivo, “engordar” a sua conta bancária.
Claro que isto não está errado, afinal, eles assumiram um grande risco abrindo seus negócios... o problema está em como isso está sendo feito. Digo desse modo porque o proprietário poderia ter investido em outras opções de investimentos, como: CDB’s, ações, fundos de investimentos, depósito em poupança, dentre outras. Lembrando que as empresa, além de trazer retornos aos seus proprietários, também possui caráter socioeconômico (geração de empregos, produção de bens e serviços, desenvolvimento local, etc).
Se você é dono de um negócio, saiba que és um investido. E de risco altíssimo. Um mau gerenciamento empresarial poderá acarretar a sua perda. A falência. Os responsáveis pela área financeira – os gerentes, também precisam ter uma mente de investidor, pois ele está ali justamente para maximizar o valor da empresa. Gitman (2004, p.13) diz que “o objetivo da empresa e (...) de todos os seus administradores e funcionários é maximizar a riqueza de seus proprietários (...). Isso nos mostra que é de responsabilidade de todos os envolvidos gerar retornos financeiros à organização! Todos tem a sua parcela e precisam estar cientes desta tarefa.
Quando observamos empresas de sociedade anônima (S/A), é fácil apontar a sua valorização. É só olhar o valor de suas ações; se ao longo do tempo elas ganham valor, logo, a empresa aumenta de valor. Já as empresas de caráter limitada (Ltda), é o capital social – dinheiro investido pelos sócios – que precisa aumentar o seu valor.
Outro conceito que podemos citar é o do Wernke (2008, p. 4). Ele diz que a Administração Financeira é “(...) um conjunto de métodos e técnicas utilizados para gerenciar os recursos financeiros da entidade, objetivando a maximização do retorno do capital investido (...)”. Reforçando o parágrafo acima.
Sem dinheiro não podemos fazer muita coisa... daí a importância de tê-lo em “rédeas curtas”, gerenciando tal recurso, usando e investido de forma consciente e racional.
Paulatinamente, abordarei temas que envolvem o cotidiano dos negócios. Deixo aqui a minha responsabilidade de tratar sobre “ponto de equilíbrio” no próximo post. Ok?



Abraços!



Fontes:




GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 10ª ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004.
 HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária. 7ª ed. São Paulo, 2008.

WERNKE, Rodney. Gestão Financeira: ênfase em aplicações e casos nacionais. Rio de Janeiro, 2008.

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